Viver com a Miastenia - Documentário
Documentário argentino sobre Miastenia Gravis MG.
Não está traduzido. Mas o castelhano, escrito e pronunciado, é possível de entender razoavelmente bem.
Não está traduzido. Mas o castelhano, escrito e pronunciado, é possível de entender razoavelmente bem.
Vivir con Miastenia
A proposta do documentário a princípio é boa.
Mostra casos de pessoas que vivem com miastenia gravis, suas rotinas, dramas e controles da doença. O filme também aborda a associação de miastenicos de Buenos Aires - o que pode inspirar a outras cidades e países a fazerem o mesmo.
Porém, o vídeo logo revela sua principal finalidade: promover enfática propaganda do medicamento mestinon.
No início do documentário é dito que Mestinon seria imprescindível no
tratamento contra MG. Isso é reforçado praticamente em todos os casos
mostrados no filme.
Decepcionou-me, pois eu esperava um documentário sem reais fins lucrativos. Aonde oferecesse estratégias de lidar bem com a MG e, se possível, fornecesse mais informações científicas atuais sobre a causa e o tratamento. Além de dar conforto a quem sofre de miastenia gravis.
O filme tenta realizar tal conforto. Mas soou-me falso, porque demonstra ter outra preocupação menos nobre: a promoção de um medicamento para uma ainda suposta doença crônica.
O filme tenta realizar tal conforto. Mas soou-me falso, porque demonstra ter outra preocupação menos nobre: a promoção de um medicamento para uma ainda suposta doença crônica.
Usei poucas vezes esse medicamento. Não gostei de nenhuma das vezes. Causou-me caimbras (um dos efeitos colaterais) nas pernas, o que piora a minha capacidade já limitada de andar. Então, não ajudou-me a ampliar meus movimentos nem conteve os demais sintomas da miastenia gravis MG - fraqueza generalizada.
Ano passado, conheci a Paula. Ela tem MG. Também não gosta dos efeitos colaterais do mestinon. Evita usar ao máximo. Praticamente, apenas usa quando o resultado de seu exame (no qual realiza regularmente sobre anticorpo contra acetilcolina) apresenta um número considerável.
Minha própria médica disse que o fato de não ter me dado bem com mestinon, não quer dizer que não tenha miastenia gravis. O meu diagnóstico ainda não foi fechado, oficialmente, embora a médica já não tenha dúvidas de tenho MG. De todo modo, este medicamento não foi imprescindível para amenizar minhas dificuldades.
Minha própria médica disse que o fato de não ter me dado bem com mestinon, não quer dizer que não tenha miastenia gravis. O meu diagnóstico ainda não foi fechado, oficialmente, embora a médica já não tenha dúvidas de tenho MG. De todo modo, este medicamento não foi imprescindível para amenizar minhas dificuldades.
Por fim, mesmo que o mestinon fosse um medicamento mais ou menos bom; ainda assim, não considero o documentário legal. Talvez o filme seja bom para promover vendas do medicamento.
Obrigado por essa publicação informativa e útil!
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