Sobre a Exclusão



Sobre a Exclusão

O conceito de discriminação tem mudado ao longo do tempo, principalmente, depois da fundação das “Nações Unidas”, do advento dos “Direitos Humanos” e de movimentos sociais como o “Feminismo”, os movimentos “Negro”, “dos Povos Indígenas”, “LGBT+”, “de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, entre outros.


O Brasil apresenta um sistema social centrado no homem branco cristão de classe abastada - herança do período colonial português. Isso causa uma grande exclusão, porque a maioria da população é composta por mulheres não-brancas, moradoras de periferia.


Conforme foram ampliando as práticas dos direitos humanos e de ética pelos governos, organizações, empresas, pessoas, situações de discriminação por gênero, por etnia, orientação sexual, condição intelectual ou física foram sendo denunciadas, além de cobrada a punição devido ao transtorno social gerado.


Apesar do progresso de identificar a exclusão, em de posição de prestígio e poder no país, da mulher, de povos não-brancos e demais coletivos, pouca mudança ocorreu nesse quadro. Também surgiu uma tensão por parte de grupos que não se sentiram beneficiados pelas políticas de inclusão - como as cotas raciais ou para pessoas com deficiência.


Embora a inclusão traga enormes desafios (por exemplo, sanar a lgbtfobia), os benefícios sociais já podem ser percebidos, na humanização gradual de relações trabalhistas, na viabilidade de boas perspectivas sobre entendimento e convívio de grupos distintos. Lentamente, o Brasil reconhece que é composto de vários povos e não apenas um. Acolher a diversidade é essencial no tratamento dos problemas sociais.

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