O Meu Jejum 4 Dias na Páscoa e Crudivorismo
Por que comecei a jejuar?
Tenho miastenia gravis e o jejum a base de água é o melho anti-inflamatório que conheço.
Adotei as práticas de jejum a base de água e uma alimentação de vegetais crus (verduras, legumas, frutas, brotos, sementes, etc), crudivorismo, depois de acompanhar o canal no youtubue do nutricionista vegano, Eduardo Corassa: Saúde Frugal.
Outra pessoa que me influenciou foi o médico vegano, Dr. Alberto Peribanez Gonzalez.
Graças as divulgações sobre o crudivorismo que ambos fazem e as informações sobre jejuns passadas pelo Eduardo Corassa, fiquei muito interessada nessas práticas e resolvi experimentar. Para mim, foi o melhor tratamento para aliviar os sintomas da miastenia gravis.
Eu pratico jejuns em prol da saúde desde setembro de 2015 e o crudivorismo também.
São essas duas práticas as minhas principais terapias para reverter os sintomas da miastenia gravis. A minha saúde global melhorou muito. Compartilho, abaixo, os meus recentes resultados de exames médicos, onde as minhas taxas fisiológicas se encontram na faixa do normal.
Jejuar na Páscoa
Eu sou ateia. Mas na minha experiência de jejuns e estudos a respeito, fez-me olhar de uma maneira diferente as religiões que praticam jejuns.
A proposta de jejuar que Maomé, Jesus e Buda trazem, para mim, são ensinamentos de uma medicina antiga. Um tratamento de saúde.
Por isso, fico interessada nos períodos do Ramadã e da Páscoa. Geralmente, jejuo sozinha. Estar jejuando com outras pessoas é mais estimulante, então, aproveito esses períodos religiosos para jejuar com outras pessoas mesmo que distante. Também teve uma ocasião que jejuei com budistas Kadampa.
Tenho ciência que a maioria não jejua realmente no Ramadã, na Páscoa ou no Budismo Kadampa , por exemplo.
No Ramadã, as pessoas comem menos, mas diariamente. Na Páscoa, pelo menos aqui no Brasil, as pessoas só deixam de comer carne bovina e ainda fazem banquetes com peixes. Algumas pessoas fazem "jejum" de certos comportamentos, mas jejum mesmo a base de água ou no máximo água e pão, são poucas.
No Budismo Kadampa, no dia de jejum, na experiência que tive em grupo, a pessoa come apenas uma vez e tem outras práticas de abstenções como o celibato nesse dia.
Faço jejuns com regularidade em prol da saúde. Mas não me recordo de ter feito jejum na Páscoa, até porque nem sabia que na Páscoa os cristãos jejuavam... Sempre tinha a imagem do peixe assado e tal.
Devo até ter feito um jejum na Páscoa, pois fazer em feriados prolongados é o ideal. Não faço jejuns de vários dias enquanto trabalho.
Os Motivos Recentes para Jejuar - Miastenia Gravis
A miastenia gravis traz um cansaço anormal. O corpo não tolera exercícios físicos. O jejum é um exercício físico, só que por dentro do corpo. Causa cansaço como uma maratona. Mas é um exercício que se faz em repouso, praticamente.
Desde o começo de 2019, eu chegava do trabalho e tinha que deitar por exaustão, não por conta do trabalho, mas é a exaustão que a miastenia gravis traz.
Resolvi fazer jejum, pois estava 3kg a mais. Embora sejam apenas 3kg, isso faz diferença no aumento da fraqueza corporal. Aumenta o peso do corpo. A miastenia dá a sensação de corpo pesado.
Desde que mudei a minha alimentação para vegetais crus, o meu peso passou as ser por volta de 55kg. Mas, então, passei a consumir castanhas, muitas castanhas. O meu peso passou a ser 58kg.
Nos últimos tempos, estava consumindo muitas castanhas de 2kg até 2,5kg por mês!
Percebi que a cada 1kg de castanhas consumidas é o que mantem em mim 1kg a mais no meu peso.
O problema de ganhar 3kg a mais se deve a eu ter dificuldade ainda maior para andar. Eu ando bem sem bengala, muitas vezes, quando estou com 55kg. Mas com 58kg, tenho bem mais dificuldade. Aumenta o cansaço. Fico sem forças - coisas da miastenia.
O jejum é o processo mais rápido de emagrecimento. Mas a perda de peso só ocorre quando há excesso de peso. Após o fim do jejum, para permancer no peso, a alimentação crua vegetal é importante. Ela irá manter os efeitos do jejum: anti-inflamatório e o peso adequado.
O Meu Jejum em si na Páscoa
Na semana de Páscoa, na terça-feira, fiz um dia de pré-jejum, sopa de tomates crus com cenoura e beterraba cruas e vitaminas de bananas. Isso ajuda a limpar o intestino. Não tenho problemas com intestino preso, mas um alimento assim facilita para que no primeiro dia de jejum tenha liberação de fezes.
O meu pré-jejum é de apenas um dia, pois já sou praticante de jejuns. Costumo fazer, ao menos uma vez a cada 15 dias, um jejum de 24 horas. Além disso, a minha alimentação de vegetais crus é muito rica em fibras, o que facilita na desintoxicação via fezes, urina, suor. Já tenho um corpo preparado. Mas quem não tem o hábito de jejuar, o pré-jejum pode durar no mínimo uns 6 meses na alimentação vegetariana, ao menos.
No meu primeiro dia de jejum, na quarta-feira, trabalhei, pois sabia que quinta e sexta teria folga.
No segundo e terceiro dia, procurei repousar em casa, deitar bastante, mas tinha energia para fazer tai chi e lian gong adaptados. Não consigo fazer todos os movimentos das práticas originais devido as limitações físicas por conta da miastenia gravis.
Ainda no segundo e terceiro dias, tomei bastante sol para estimular o corpo a produzir o hormônio da vitamina D.
No quarto dia, no sábado, já não tinha tanta energia. Usei minha cadeira motorizada para dar uma volta entre os bairros e tomar sol.
Quebrei o jejum no domingo com água de coco e salada com broto de feijão. Em um pós-jejum, é bom quebrar com líquidos, água de coco, por exemplo. Se for comer, algo leve, como folhas. Quanto mais longo for o jejum, as primeiras refeições devem ser líquidas, sucos naturais ou água de coco.
Perdi 4 kg nesse jejum. Geralmente, é assim. A cada dia de jejum, eu perco 1kg.
Consegui o meu objetivo de perder os 3kg.
Embora já com menos peso, a minha força física só voltou a partir do quarto dia, após o fim do jejum. Nesse dia, passei a andar sem bengala como há um bom tempo não fazia.
Só voltei a usar bengala a noite do quarto dia, após o jejum. Fui em uma manifestão social e no final, já estava sem energia. Mesmo assim, ainda fiz caminhada, voltei de ônibus. Antes, com os sintomas mais fortes da miastenia, teria que voltar de uber devido a fraqueza ser grande, ou mesmo, nem teria ido a manifestação.
Necessidade Fisiológicia de Jejuar
Eu tenho essa necessidade. Às vezes, pode parecer confuso se preciso ou não jejuar, pois o desejo de comer sempre está presente. Mas desejo por comer é diferente de fome. E fome, realmente, acho que poucas vezes senti.
Principalmente, para quem está doente, a vontade de se abster de comer surge. Muitas vezes, essa vontade é boicotada, pois o senso comum diz que devemos comer e não se abster de alimentos.
Vale lembrar que nosso corpo está preparado para períodos sem ingestão de comida, alimentando-se das reservas de gordura. Durante toda a história, o acesso à comida não era fácil. Então, as plantas, os animais e demais seres vivos estão preparados para períodos sem acesso a nutrientes e usam os recursos estocados dentro de seus próprios corpos.
Benefícios Extras do Jejum: Sustentabilidade e Economia
Além de trazer saúde, o jejum também é uma prática sustentável. Produzo quase nada de lixo nesse período. O meu consumo é quase nulo ou mesmo nulo nos dias de jejum.
E, sim, economia financeira, consequentemente. Consigo economizar entre um dia de jejum até alguns dias, um valor entre 50 reais até 300 reais.
Práticas de Jejuns
Para quem não tem o costume de jejuar, pode experimentar náuseas, dores de cabeça, dores pelo corpo. Isso indica um corpo que está bastante intoxicado.
O jejum é um processo de desintoxição intenso. São liberadas várias toxinas na circulação que serão expelidas na urina, fezes e suor.
Quem está acostumado a fazer jejum não sentem grande mal estar.
Eu nunca senti dores no jejum. As náuseas aparecem lá para o quinto dia. O meu jejum mais longo foi de 8 dias, há alguns meses atrás.
O jejum também é um processo de quebra de dependências químicas, incluindo álcool. Foi assim que não tive mais fissura por doces e açucar refinado, sal e frituras. Não me fazem nenhuma falta, na verdade, tenho até aversão.
Mais Relatos sobre os Meus Jejuns
Recuperação de Saúde - Miastenia Gravis
http://fundodasaguas.blogspot.com/2016/06/o-meu-jejum-base-de-agua.html
http://fundodasaguas.blogspot.com/2016/06/miastenia-gravis-e-alimentacao-viva.html
Tenho miastenia gravis e o jejum a base de água é o melho anti-inflamatório que conheço.
Adotei as práticas de jejum a base de água e uma alimentação de vegetais crus (verduras, legumas, frutas, brotos, sementes, etc), crudivorismo, depois de acompanhar o canal no youtubue do nutricionista vegano, Eduardo Corassa: Saúde Frugal.
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| Refeição Crua: Alface, macarrão de cenoura, tomates, temperos de cebola, alho e limão a gosto. Dois caquis |
Outra pessoa que me influenciou foi o médico vegano, Dr. Alberto Peribanez Gonzalez.
Graças as divulgações sobre o crudivorismo que ambos fazem e as informações sobre jejuns passadas pelo Eduardo Corassa, fiquei muito interessada nessas práticas e resolvi experimentar. Para mim, foi o melhor tratamento para aliviar os sintomas da miastenia gravis.
Eu pratico jejuns em prol da saúde desde setembro de 2015 e o crudivorismo também.
São essas duas práticas as minhas principais terapias para reverter os sintomas da miastenia gravis. A minha saúde global melhorou muito. Compartilho, abaixo, os meus recentes resultados de exames médicos, onde as minhas taxas fisiológicas se encontram na faixa do normal.
Jejuar na Páscoa
Eu sou ateia. Mas na minha experiência de jejuns e estudos a respeito, fez-me olhar de uma maneira diferente as religiões que praticam jejuns.
A proposta de jejuar que Maomé, Jesus e Buda trazem, para mim, são ensinamentos de uma medicina antiga. Um tratamento de saúde.
Por isso, fico interessada nos períodos do Ramadã e da Páscoa. Geralmente, jejuo sozinha. Estar jejuando com outras pessoas é mais estimulante, então, aproveito esses períodos religiosos para jejuar com outras pessoas mesmo que distante. Também teve uma ocasião que jejuei com budistas Kadampa.
Tenho ciência que a maioria não jejua realmente no Ramadã, na Páscoa ou no Budismo Kadampa , por exemplo.
No Ramadã, as pessoas comem menos, mas diariamente. Na Páscoa, pelo menos aqui no Brasil, as pessoas só deixam de comer carne bovina e ainda fazem banquetes com peixes. Algumas pessoas fazem "jejum" de certos comportamentos, mas jejum mesmo a base de água ou no máximo água e pão, são poucas.
No Budismo Kadampa, no dia de jejum, na experiência que tive em grupo, a pessoa come apenas uma vez e tem outras práticas de abstenções como o celibato nesse dia.
Faço jejuns com regularidade em prol da saúde. Mas não me recordo de ter feito jejum na Páscoa, até porque nem sabia que na Páscoa os cristãos jejuavam... Sempre tinha a imagem do peixe assado e tal.
Devo até ter feito um jejum na Páscoa, pois fazer em feriados prolongados é o ideal. Não faço jejuns de vários dias enquanto trabalho.
Os Motivos Recentes para Jejuar - Miastenia Gravis
A miastenia gravis traz um cansaço anormal. O corpo não tolera exercícios físicos. O jejum é um exercício físico, só que por dentro do corpo. Causa cansaço como uma maratona. Mas é um exercício que se faz em repouso, praticamente.
Desde o começo de 2019, eu chegava do trabalho e tinha que deitar por exaustão, não por conta do trabalho, mas é a exaustão que a miastenia gravis traz.
Resolvi fazer jejum, pois estava 3kg a mais. Embora sejam apenas 3kg, isso faz diferença no aumento da fraqueza corporal. Aumenta o peso do corpo. A miastenia dá a sensação de corpo pesado.
Desde que mudei a minha alimentação para vegetais crus, o meu peso passou as ser por volta de 55kg. Mas, então, passei a consumir castanhas, muitas castanhas. O meu peso passou a ser 58kg.
Nos últimos tempos, estava consumindo muitas castanhas de 2kg até 2,5kg por mês!
Percebi que a cada 1kg de castanhas consumidas é o que mantem em mim 1kg a mais no meu peso.
O problema de ganhar 3kg a mais se deve a eu ter dificuldade ainda maior para andar. Eu ando bem sem bengala, muitas vezes, quando estou com 55kg. Mas com 58kg, tenho bem mais dificuldade. Aumenta o cansaço. Fico sem forças - coisas da miastenia.
O jejum é o processo mais rápido de emagrecimento. Mas a perda de peso só ocorre quando há excesso de peso. Após o fim do jejum, para permancer no peso, a alimentação crua vegetal é importante. Ela irá manter os efeitos do jejum: anti-inflamatório e o peso adequado.
O Meu Jejum em si na Páscoa
Na semana de Páscoa, na terça-feira, fiz um dia de pré-jejum, sopa de tomates crus com cenoura e beterraba cruas e vitaminas de bananas. Isso ajuda a limpar o intestino. Não tenho problemas com intestino preso, mas um alimento assim facilita para que no primeiro dia de jejum tenha liberação de fezes.
O meu pré-jejum é de apenas um dia, pois já sou praticante de jejuns. Costumo fazer, ao menos uma vez a cada 15 dias, um jejum de 24 horas. Além disso, a minha alimentação de vegetais crus é muito rica em fibras, o que facilita na desintoxicação via fezes, urina, suor. Já tenho um corpo preparado. Mas quem não tem o hábito de jejuar, o pré-jejum pode durar no mínimo uns 6 meses na alimentação vegetariana, ao menos.
No meu primeiro dia de jejum, na quarta-feira, trabalhei, pois sabia que quinta e sexta teria folga.
No segundo e terceiro dia, procurei repousar em casa, deitar bastante, mas tinha energia para fazer tai chi e lian gong adaptados. Não consigo fazer todos os movimentos das práticas originais devido as limitações físicas por conta da miastenia gravis.
Ainda no segundo e terceiro dias, tomei bastante sol para estimular o corpo a produzir o hormônio da vitamina D.
No quarto dia, no sábado, já não tinha tanta energia. Usei minha cadeira motorizada para dar uma volta entre os bairros e tomar sol.
Quebrei o jejum no domingo com água de coco e salada com broto de feijão. Em um pós-jejum, é bom quebrar com líquidos, água de coco, por exemplo. Se for comer, algo leve, como folhas. Quanto mais longo for o jejum, as primeiras refeições devem ser líquidas, sucos naturais ou água de coco.
Perdi 4 kg nesse jejum. Geralmente, é assim. A cada dia de jejum, eu perco 1kg.
Consegui o meu objetivo de perder os 3kg.
Embora já com menos peso, a minha força física só voltou a partir do quarto dia, após o fim do jejum. Nesse dia, passei a andar sem bengala como há um bom tempo não fazia.
Só voltei a usar bengala a noite do quarto dia, após o jejum. Fui em uma manifestão social e no final, já estava sem energia. Mesmo assim, ainda fiz caminhada, voltei de ônibus. Antes, com os sintomas mais fortes da miastenia, teria que voltar de uber devido a fraqueza ser grande, ou mesmo, nem teria ido a manifestação.
Necessidade Fisiológicia de Jejuar
Eu tenho essa necessidade. Às vezes, pode parecer confuso se preciso ou não jejuar, pois o desejo de comer sempre está presente. Mas desejo por comer é diferente de fome. E fome, realmente, acho que poucas vezes senti.
Principalmente, para quem está doente, a vontade de se abster de comer surge. Muitas vezes, essa vontade é boicotada, pois o senso comum diz que devemos comer e não se abster de alimentos.
Vale lembrar que nosso corpo está preparado para períodos sem ingestão de comida, alimentando-se das reservas de gordura. Durante toda a história, o acesso à comida não era fácil. Então, as plantas, os animais e demais seres vivos estão preparados para períodos sem acesso a nutrientes e usam os recursos estocados dentro de seus próprios corpos.
Benefícios Extras do Jejum: Sustentabilidade e Economia
Além de trazer saúde, o jejum também é uma prática sustentável. Produzo quase nada de lixo nesse período. O meu consumo é quase nulo ou mesmo nulo nos dias de jejum.
E, sim, economia financeira, consequentemente. Consigo economizar entre um dia de jejum até alguns dias, um valor entre 50 reais até 300 reais.
Práticas de Jejuns
Para quem não tem o costume de jejuar, pode experimentar náuseas, dores de cabeça, dores pelo corpo. Isso indica um corpo que está bastante intoxicado.
O jejum é um processo de desintoxição intenso. São liberadas várias toxinas na circulação que serão expelidas na urina, fezes e suor.
Quem está acostumado a fazer jejum não sentem grande mal estar.
Eu nunca senti dores no jejum. As náuseas aparecem lá para o quinto dia. O meu jejum mais longo foi de 8 dias, há alguns meses atrás.
O jejum também é um processo de quebra de dependências químicas, incluindo álcool. Foi assim que não tive mais fissura por doces e açucar refinado, sal e frituras. Não me fazem nenhuma falta, na verdade, tenho até aversão.
Mais Relatos sobre os Meus Jejuns
Recuperação de Saúde - Miastenia Gravis
http://fundodasaguas.blogspot.com/2016/06/o-meu-jejum-base-de-agua.html
http://fundodasaguas.blogspot.com/2016/06/miastenia-gravis-e-alimentacao-viva.html
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